Uma das grandes dificuldades dos professores de natação é como quantificar a intensidade e volume de seus treinos para seus clientes. O que vem a ser volume e intensidade. Encontramos no dicionário a determinação de volume como sendo: do latim volūmen, o conceito de volume permite referir-se à corpulência ou ao vulto de algo. Por isso, refere-se à magnitude (ou grandeza) física que expressa a extensão de um corpo em três dimensões (comprimento, largura e altura). Em treinamento trataremos do comprimento do treino ou da serie fisiologica que será  adordado a respeito da arquitetura em outro artigo, neste trataremos de como determinaremos o volume e intensidade do treino. Intensidade, temo como conceito ser uma característica atribuída a algo ou alguém que se apresenta em grandes proporções. Normalmente, esta característica está relacionada com o fato de algo se manifestar ou se fazer sentir com força, vigor, de algo que é intense. Em treinamento trataremos a respeito do vigor da série de como o volume e a intensidade se comportam interna e externamento no corpo de seu aluno.

Como quantificar o volume e a intensidade adequadas de treino de seu aluno, esta é a arte do professor, o que fará a diferença entre um treino excelente e um mediano. A quantificação destas variaveis esta associada a fatores condicionantes e determinantes como saber o quanto de treino seu aluno suporta, ou seja ou volume e o quanto de intensidade seu aluno suporta, ou seja capacidades fisiologicas ou ritmo de nado. Capacidades fisiologicas ou em nosso caso ritmo de nado, definido aqui como sendo a velocidade de nado em que o aluno se encontra para a série fisiologica proposta, que corresponde aos ritmos aerobios e anaerobios. Trataremos neste artigo a respeito do ritmo aerobio, sendo classificado em natação em A0 ou ritmo regenerative, Aerobio 1 (A1) aerobio de baixa intensidade, Aerobio 2 (A2) aerobio de media intensidade, Aerobio 3 (A3) aerobio de alta intensidade. A correta arquitetura, ou distribuição destas intensidades dentro da sessão de treino determinará ou sucesso de seu treino e por consequencia obtenção de resultados por parte de seu aluno.

De acordo com Ernest W. Maglischo, capacidade aerobia pode ser definida como habilidade de realizer trabalho sem a interferencia do metabolism anaeróbio. Isso não significa que o ácido lático não sendo produzido. Simplismente quer dizer que ele está sendo removido dos músculos quase com a mesma rapidez com que esta sendo produzido. Sendo muitos e complexos os efeitos do treinamento que melhorarão a contribuição disso, esses efetiso enquadram se apropriadamente em duas categorias – ( 1 ) os que reduzem a velocidade de produção de ácido lático e ( 2 ) os que aumentam a velocidade de remoção do ácido lático dos músculos. Quanto a redução da velocidade de produção  de ácido lático (Dornovan & Brooks, 1983; Favier, Constable, Chen & Holloszy, 1986). Se a velocidade não é mudada com o treinamento, não haveria necessidade de nos preocuparmos em treinar o metabolismo aerobio. Entretanto a velocidade de produção do ácido lático pode ser reduzida, devido a isso a necessidade de incluão de series de treinamento que melhorem o fornecimento de oxigênio aos músculos.

Como determinar o correto volume da série fisiologica aerobia de nosso aluno ? Esta pergunta pode ser respondida a partir do “feelling” ou experiencia do professor em relação ao atendimento e montagem de treinos na borda das piscinas. O que isso tem a dizer, diz que quanto mais experiente o professor se torna mais fácil fica a determinação deste item relacionado ao planejamento e arquitetura do treino, pois partindo do principio da individualidade biologica o volume, intensidade e densidade, sao determinados de acordo com o nível que cada atleta se encontra. Podemos exemplificar que um aluno iniciante que nada aproximadamente 1000 metros por sessão de treino fará 200 metros de serie fisiologia de baixa intensidade A1, aumentando o volume e intensidade de acordo com a evolução do mesmo.

Em linhas gerais A1 trabalharemos 60 a 80% do volume de treino com velocidades de baixa intensidade, descanso de 5”a 15”na borda da piscina com frequencia cardiaca media de 140 a 160 BPM, A2 trabalharemos 40 a 60% do volume de treino com velocidade aerobias de media intensidade, descanso de 20”a 30”na borda da piscina com frequencia cardiaca media de 160 a 170 BPM, A3 trabalharemos 20 a 30% do volume de treino com velocidade aerobia de alta intensidade, dencanso de 45”a 1’na borda da piscina com frequencia cardiaca media de 180 BPM.

 

Como podemos montar uma serie de cada intensidade aerobia ?

A1 – series de 200  a 800 metros

A2 – series de 50 a 200 metros

A3 – series de 50 a 100 metros

 

EXEMPLO DE TREINO

1×400 – livre

4×150 – impar PR x par BR

4×25 – educativo

SERIE DE A1

4 X 2×150 – crawl c/ 30” de descanso na borda

2×100 – costas com c/ 20”de decanso na borda

BR – 2×150 – BR impar com palmar c/ 30”

Par sem palmar c/ 30”

PR- 1×300 – com nadadeira

10 SOLTO

 

Espero que gostem e possa contribuir com o trabalho de vocês. Nos vemos no próximo artigo ou video.

 

Abraço !

 

Coach Fabiano Terra

www.fabianoterra.com.br

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